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Coisas na cabeça...

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Tem uma coisa que fica na minha cabeça ela me fala coisas que poderia  coisas que eu deveria... mas me prendo no ar... no agora que não acontece fico ali na beira da vida, sem ver rosto... apenas respirando... afagando meu ego triste pelo medo de arriscar essa coisa me diz muitas coisas  me diz que é bom amar, que é legal estar lá mas me nego, pq do outro lado só há risos...  sem sons, nem ecos... fico ali, na margem... molhando o mindinho  olhando no fundinho de mim, se realmente posso dar ouvidos a essa coisa ela não para, feita de pedaços de sonhos...  discos rasgados, diários de papel... de cds quebrados, de vidas passadas eu fico ali, parada.... esperando que o riso vire uma gargalhada que ela vibre por todo meu corpo... e que chegue no mais profundo do amor que escondi do mundo  a coisa diz que vai rolar... mas por enquanto eu deixo só o ar escapar e se a vida me pegar? vai que a coisa esteja enganada,,, assim, a vida não me afunda em mim. E a voz da coisa deixe de falar, permito

Abelhinha

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 Assim sem medo de mim ela veio... junto comigo contemplar o nascer do sol ...  nada incrível, nada demais uma abelhinha que entendeu que meus dedos apenas faziam parte do todo...  Que estavam ali completando o cenário ideal de um amanhecer em sua tão breve vida...  companheiras de momentos, infinitos, por sinal... eu e abelhinha chegamos a um acordo, nem ela me picava e nem eu a esmagava... um acordo tão bom que me foi permitido fotografa-la.. poderosa e incrível... enquanto ao fundo o amarelo do sol tingia as nuvens cinzas da manhã... Ela fez mais que isso... me trouxe pensamentos sobre a nossa breve vida e que devemos vive-la sem medo...  Na entrega de um momento único e irrepetível.... existe essa palavra, to com manias de cria-las, mas momentos realmente que não podem ser repetidos são esses, que agora estou aqui escrevendo e você lendo...  irrepetíveis.... assim são os momentos que vivo, cheios de expectativas vivas de novas coisas... ainda me deparo com a velha dentro de mim que

Infinitei (perdoa ai vizinha)

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Fugi. Fugi de mim, do espelho, do amor... deixei de lado toda história torta que contei pra mim mesma e abracei o infinito... e nem sabia que era verbo criado pela vizinha que também fugiu, infinitou... como ela ensinou. E nem foi fuga mesmo, foi uma escolha, uma retirada de parte de mim que não me pertencia mais, saindo de uma cena de novela infindável, coadjuvante chorona e vitima do mundo virei a pagina e disse adeus.... adeus a tanta gente, a tanta coisa que nem lembro de quem... resultado do tamanho do desapego que criei  pegando de novo o infinitei da vizinha, abraço uma verdade que esguelhava em minha garganta há centenas de anos, o grito era mesmo, você não é daí... daqui... dali, não sei algo assim...  me enchi e desenchi das palavras sem sentido que entulhavam meu caminho, e me fiz de novo com agua do mar, sol e areia... areia cheia de algas, que me disseram que não era lixo, mas são algas...  algas que marcam o caminho de ir e vir à beira mar... eu sei que está sem nexo, e s